domingo, 29 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Que eu possa respeitar opiniões diferentes da minha.
Que eu possa me desculpar antes do ódio.
Que eu possa escrever cartas de amor de repente.
Que eu possa viajar para adorar a distância.
Que eu possa voltar para dizer o que não tive coragem.
Que eu pense em meu amor ao atravessar a rua.
Que eu pense na rua ao atravessar o amor.
Que eu dê conselhos sem condenar.
Que eu possa tomar banho de cachoeira.
Que eu seja a vontade de rir.
Que eu possa chorar ao assistir filmes.
Que eu não seduza para confundir.
Que eu seduza para iluminar.
Que eu não sacrifique a confiança pela covardia.
Que eu tenha dúvidas, melhor do que certezas e falir com elas.
Que eu faça amizades falando do tempo.
Que eu possa amar mais sem contar as horas.
Que eu use somente as palavras que tenham sentido.
Que eu prove a comida nas panelas.
Que transforme a raiva em vontade de me entender.
Que eu possa soltar os vaga-lumes que prendi em potes.
Que eu me lembre de ser feliz enquanto ainda estou vivo.
Fabrício Carpinejar
sábado, 21 de janeiro de 2012
"Equilíbrio é a habilidade de olhar para a vida a partir de uma perspectiva clara - fazer a coisa certa no momento certo.
Uma pessoa equilibrada será capaz de apreciar a beleza e o significado de cada situação seja ela adversa ou favorável.
Equilíbrio é a habilidade de aprender com a situação e de prosseguir com sentimentos positivos.
É estar sempre alerta, ser totalmente focado, e ter uma visão ampla.
Equilíbrio vem do entendimento, humildade e tolerância.
O mais elevado estado de equilíbrio é voar livre de tudo e, ainda assim, manter-se firmemente enraizado na realidade do mundo."
Brahma Kumaris
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
"Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se você aceitar cada um que encontre como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma...então a verdade, não lhe será negada."
Elizabeth Gilbert em Comer, rezar, amar
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
"Todos os homens seriam capazes de transformar suas vidas se ouvissem com profunda atenção as recomendações simples dispostas nos códigos éticos de todas as religiões. É o caroço egoísta presente no coração da maioria das pessoas que impede a atenta observação de sabedoria de todas as eras."Paramahansa Yogananda
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Cometa bobagens.
Não pense demais porque o pensamento já mudou assim que se pensou.
O que acontece normalmente, encaixado, sem arestas, não é lembrado.
Ninguém lembra do que foi normal.
Lembramos do porre, do fora, do desaforo, dos enganos, das cenas patéticas em que nos declaramos em público.
Cometa bobagens.
Dispute uma corrida com o silêncio.
Não há anjo a salvar os ouvidos, não há semideus a cerrar a boca para que o seu futuro do passado não seja ressentimento.
Demita o guarda-chuva, desafie a timidez, converse mais do que o permitido, coma melancia e vá tomar banho de rio.
Mexa as chaves no bolso para despertar uma porta.
Cometa bobagens.
Não compre manual para criar os filhos, para prender o gozo, para despistar os fantasmas.
Não existe manual que ensine a cometer bobagens.
Não seja sério; a seriedade é duvidosa; seja alegre; a alegria é interrogativa.
Quem ri não devolve o ar que respira.
Não atravesse o corpo na faixa de segurança.
Grite para o vizinho que você não suporta mais não ser incomodado. Use roupas com alguma lembrança.
Use a memória das roupas mais do que as próprias roupas.
Desista da agenda, dos papéis amarelos, de qualquer informação que não seja um bilhete de trem.
Procure falar o que não vem à cabeça.
Cantarolar uma música ainda sem letra.
Deixe varrerem seus pés, case sem namorar, namore sem casar. Seja imprudente porque, quando se anda em linha reta, não há histórias para contar.
Leve uma árvore para passear.
Chore nos filmes babacas, durma nos filmes sérios.
Não espere as segundas intenções para chegar às primeiras.
Não diga “eu sei, eu sei”, quando nem ouviu direito.
Almoce sozinho para sentir saudades do que não foi servido em sua vida.
Ligue sem motivo para o amigo, leia o livro sem procurar coerência, ame sem pedir contrato, esqueça de ser o que os outros esperam para ser os outros em você.
Transforme o sapato em um barco, ponha-o na água com a sua foto dentro.
Não arrume a casa na segunda-feira.
Não sofra com o fim do domingo.
Alterne a respiração com um beijo.
Volte tarde.
Dispense o casaco para se gripar.
Solte palavrão para valorizar depois cada palavra de afeto.
Complique o que é muito simples.
Conte uma piada sem rir antes. Não chore para chantagear.
Cometa bobagens.
Ninguém lembra do que foi normal.
Que as suas lembranças não sejam o que ficou por dizer.
É preferível a coragem da mentira à covardia da verdade.
Fabrício Carpinejar
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
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